10ª Reunião
Portos
Ativo Existente
Em andamento
Desestatização
SP
291 milhões de toneladas/ano em 2060
R$ 14 bilhões para manutenção + R$ 1,5 bilhão para investimentos em ampliação da capacidade, acessos e modernização da infraestrutura + 2,99 bilhões em conta vinculada para implementação da Ligação Seca Santos-Guarujá
SPA, MINFRA, ANTAQ, SPPI, BNDES
35 anos, prorrogável por mais 05 anos
R$ 1,383 bilhão + contribuição fixa de 25 parcelas anuais de R$ 63,3 milhões, devidas entre o 8º e o 32º ano de vigência + contribuição variável de 2,25% sobre a receita bruta anual
Os estudos para desestatização do Porto de Santos foram qualificados na 10ª Reunião do Conselho do PPI, por meio da Resolução nº 69, de 21/08/2019, convertida no Decreto nº 10.138, de 28/11/2019. O Decreto nº 11.152, de 27/07/2022, incluiu no Programa Nacional de Desestatização a Autoridade Portuária de Santos S.A. e os serviços públicos portuários a ela relacionados, para fins de desestatização.
A promoção dos estudos de desestatização do Porto Organizado de Santos/SP e da Santos Port Authority - SPA, com vistas a modernizar sua gestão portuária, atrair investimentos e melhorar a operação do setor tem aderência com a política setorial e às diretrizes do Governo Federal de busca por investimentos em infraestrutura por meio de parcerias com o setor privado.
Observa-se que as administrações portuárias brasileiras pecam pela ineficiência, pela baixa execução físico-financeira dos recursos públicos disponibilizados e pela baixa capacidade de investimentos com recursos próprios, fatores estes, que explicam a opção dos players do setor pela exploração de TUPs em detrimento dos Portos Públicos. Atualmente, os TUPs movimentaram praticamente o dobro das cargas movimentadas nos portos públicos.
Consequentemente, as Companhias Docas têm resultado em prejuízos contínuos para o setor portuário ou, no limite, resultados marginalmente positivos, o que impõe severas restrições à manutenção e modernização da infraestrutura e a necessidade de contínuos aportes da União para a manutenção dos gastos correntes e a realização de novos investimentos.
Assim, o projeto se justifica, pois, a participação da iniciativa privada nesses projetos se revela como uma alternativa viável para a melhoria da qualidade dos serviços prestados e da eficiência operacional, a garantia da regularidade e o provimento e manutenção da capacidade portuária adequada através de investimentos e melhores prática de gestão.
Espera-se que os estudos da desestatização do Porto de Santos apresentem a modelagem mais adequada que demonstre melhor viabilidade do empreendimento, com vistas a tornar a gestão de ativos portuários mais eficiente, agilizar a realização de investimentos em infraestrutura, bem como desonerar os cofres públicos de investimentos que lhe são atualmente obrigatórios.
O projeto ficou em fase de Consulta Pública na Antaq entre 31 de janeiro e 23 de março de 2022.
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